Hoje venho contar para vocês uma experiência particular que iniciei a aproximadamente há uns 4 meses, me inscrevi numa plataforma de leitura que possibilitaria o meu desenvolvimento pessoal no famoso “mundo corporativo”. Para que se interessar www.growlivros.com.br
Li alguns livros, de assuntos diversos, desde finanças até desenvolvimento pessoal em agendas, controles, habilidades entre inúmeros outros assuntos muito interessantes. Todos muito bons, cuidadosamente selecionados com potenciais colaborativos enormes ao nosso desenvolvimento.
Mas o assunto desse último mês de junho 2021 tocou completamente meu coração... "Inclusifique", Stefanie K. Johnson, foi o livro escolhido.
Inicialmente, o livro trata de inclusão, diversidade, e aparentemente um assunto do momento LGBTQIA+. Trouxe alguns conceitos, pesquisas, entrevistas e mais um monte de itens comprovatórios para nos mostrar o óbvio (que nem sempre é tão óbvio): vivemos constante e diariamente estruturas ditatoriais de comportamentos, em busca de aceitação.
Claro que essas estruturas são colocadas socialmente como “regras” invisíveis dentro de nós e que nos envolvem de forma tão complexa, que sequer nos damos conta de como isso entrou e se manteve dentro de nós, além de não percebemos que a reprodução disso no dia a dia, nas relações que vivemos e principalmente no âmbito de trabalho, muitas vezes agravamos, ainda mais, as situações delicadas de pessoas que tem medo de expressarem quem são de verdade na sua essência, sob pena de julgamentos doloridos e sistêmicos.
Ou seja, a exposição real de si mesmo, causa o medo da exclusão do sistema em que está inserido, momento que a pessoa opta por se se alterar/mudar para “caber” na forma e na fôrma que foi “socialmente imposta”.
Pude perceber que em muitos momentos da nossa vida, aceitamos e reproduzimos comportamentos, de forma automática, sem perceber que nos foram inseridos culturalmente desde nosso nascimento, e que tais ações estão tão intrínsecas a nós mesmos que não imaginamos possíveis danos que causamos a outras pessoas simplesmente por agirmos como agimos.
Então como pensar diferente? Como agir diferente? Como sentir diferente, para mudarmos nossa cultura a ponto de todos caberem dentro do sistema? Como me expor de forma integral, sem me mutilar para caber?
Nesse tempo, pude também perceber que para encontrarmos as respostas das referidas perguntas acima, o primeiro movimento é o conhecimento.
Ter clareza sobre quem eu sou, o que me cerca, conhecer meus comportamentos e valores, conhecer minhas forças, isso permite que:
1- Reconhecemos e pontuamos onde estão os gaps;
2- Se reconheço, eu tenho a possibilidade de alteração da ação;
3- Quanto mais eu mudo, mais replico isso a minha volta;
4- Quanto mais vezes eu faço, melhor vou ficando;
5- Assim, vou permitindo cada vez mais, relações inclusivas e saudáveis a minha volta.
6- Quanto mais isso acontece, mais tenho tranquilidade e segurança para expressar quem e como sou, sem ser obrigatoriamente diferente de mim mesmo para me tornar “socialmente aceito”.
Parece tão simples e óbvio, mas muitas pessoas têm essa dificuldade na vida! Não são integrais nas suas esferas de relacionamentos (trabalho, amigos família).
Para nos expressarmos em integralidade, precisamos primeiro saber quem somos e para onde queremos ir, como quero me expressar e o que quero viver no meu futuro. Somente assim saberemos qual caminho devemos escolher.
Dê um passo para seu conhecimento. Descubra seus talentos. Conte conosco!
Por:
Camila Scarafiz
Identificação de Talentos
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